Por Que a NASA Parou de Estudar o Oceano? Entenda!

Uma questão que se levantou na internet nos últimos meses é por que a NASA parou de estudar o oceano? Hoje, portanto, vamos entender este assunto e a verdade por trás de uma questão que muitas pessoas querem a resposta, confira aqui.

Imagem deum satélite visto de dentro de uma nave
Imagem: Reprodução/Freepik

Qual país criou a NASA?

A NASA (National Aeronautics and Space Administration) foi criada pelos Estados Unidos da América em 1958.

Desse modo, a agência é uma parte independente do governo federal dos EUA, responsável por programas de pesquisa espacial e exploração espacial.

Em que ano a NASA parou de estudar o oceano?

A NASA nunca parou completamente de estudar o oceano, afinal, este não é o foco das suas pesquisas e missões (espaciais).

No entanto, em 2022 a agência espacial anunciou que começaria operações com a finalidade de não apenas investigar o oceano.

Assim, ao mesmo tempo que estudaria este local tão pouco explorado, ela se prepararia para possíveis cenários em outros planetas e galáxias.

Dois astronautas no espaço
Imagem: Reprodução/Freepik

Antes disso, em 2014, a agência também tentou desvendar o fundo dos oceanos, mas ao atingir cerca de 10 mil metros de profundidade o veículo ─ Nereu ─ implodiu.

Dessa forma, a NASA tem o estudo oceânico em seu catálogo, e falaremos com mais detalhes acerca do que a agência estuda.

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O que a NASA estuda atualmente?

Atualmente, a NASA se concentra em uma ampla gama de tópicos relacionados à exploração espacial, incluindo:

  • Astronomia e astrofísica: a agência estuda o universo, incluindo estrelas, galáxias, planetas e outros objetos celestes;
  • Ciências da Terra: a NASA monitora o clima da Terra e os sistemas naturais, e também estuda outros planetas e luas;
  • Exploração espacial humana: outro foco da empresa é desenvolver tecnologias para permitir que os humanos explorem o espaço profundo, incluindo a Lua e Marte;
  • Aeronáutica: há também a pesquisa por novas tecnologias de aviação para melhorar a segurança e a eficiência do transporte aéreo.
Um astronauta em superfície de um lugar com atmosfera avermelhada
Imagem: Reprodução/Freepik

Por que a NASA parou de estudar o oceano?

Como você pôde ver acima, a NASA nunca teve seu foco todo no oceano, mas há um reforço substancial para olhar para fora do país.

Afinal, durante a Guerra Fria, os Estados Unidos e a União Soviética estavam em uma corrida espacial. Assim, ambas as nações estavam ansiosas para explorar o espaço como forma de demonstrar sua superioridade tecnológica.

Com o fim da Guerra Fria, a necessidade de competir com a União Soviética diminuiu, contudo, a NASA redirecionou seu foco para outras áreas de pesquisa espacial.

Além disso, a exploração oceânica é um campo de pesquisa muito caro, no entanto, a NASA ainda realiza algumas pesquisas oceânicas, principalmente em áreas como oceanografia física e biogeoquímica.

Além disso, a agência colabora com outras organizações, como a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), na pesquisa oceânica.

Um astronauta dentro da nave é visto de costas olhando para a Terra
Imagem: Reprodução/Freepik

Outras razões possíveis para a NASA ter reduzido seu foco na exploração oceânica incluem pontos como a dificuldade de explorar as profundezas do oceano.

Há também a falta de interesse público na exploração oceânica, e até mesmo a percepção de que o oceano já é bem conhecido.

Missão para a Lua

Em 2017, a Nasa iniciou o projeto Exploração Analógica Subaquática Sistemática de Ciências Biogeoquímicas (Subsea, na sigla em inglês) para combinar a exploração espacial e oceânica.

Porém, até agora, duas missões foram realizadas com veículos controlados remotamente em respiradouros hidrotérmicos no Oceano Pacífico.

A atividade vulcânica em torno do monte submarino Lō’ihi, a cerca de 30 km da costa do Havaí, e do Dorsal de Gorda, a 120 km da fronteira entre Califórnia e Oregon pode ser semelhante à dos mundos oceânicos de Europa, lua de Júpiter, e Encélado, lua de Saturno.

Todo o projeto foi baseado em descobrir áreas nas profundezas dos nossos oceanos que realmente tivessem natureza análoga ao que prevemos encontrar em lugares como Encélado“, afirma Darlene Lim, geobióloga da Nasa que lidera o programa Subsea e prepara os astronautas para a exploração da Lua e do espaço sideral (G1).

A princípio, os cientistas aproveitaram as missões Subsea para entender melhor a química e a geologia desses respiradouros, além da vida ao redor deles.

Esses respiradouros são muito inócuos”, afirma Lim. “Você precisa examinar com muita atenção para perceber alterações da temperatura da água que sai da terra e interage com a água do mar, muito fria. Até mesmo essa ação isolada é muito importante para podermos prever como explorar alguns desses mundos oceânicos do nosso sistema solar.

Agora você entende por que a NASA parou de estudar o oceano, mas é importante destacar que a agência nunca abandonou completamente a exploração oceânica.

Portanto, ela continua realizando pesquisas oceânicas, embora em menor escala do que no passado. É possível que a NASA volte a se concentrar nesta exploração no futuro, mas até o momento, ela ainda tem muitos projetos especiais em andamento. 

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Juliano Menta
Formado em Comunicação Social, Juliano Menta é especialista em assuntos relacionados a Educação brasileira. Escreve para portais online desde a mais de 4 anos e está sempre de atento em tudo o que envolve o a educação no país para melhor ajudar os estudantes brasileiros.