Quer desvendar sua própria personalidade? Pois o Teste de Rorschach é capaz de revelar essas e outras características, inclusive o seu funcionamento emocional. Ficou curioso? Então continue lendo para descobrir como fazer!
Como é feito o teste de Rorschach?
O teste de Rorschach pode ser feito inline e de forma gratuita, clicando aqui! Você irá responder 10 questões simples e no final terá o resultado da sua personalidade da seguinte forma:
Mesmo fazendo o teste agora, não deixe de retornar a este conteúdo para entender melhor o funcionamento e a lógica. Afinal, compreender esses aspectos é essencial para aproveitar o resultado do Teste de Rorschach ao máximo.
Também é importante frisar que esse teste é meramente curioso e não pode ser usado como diagnóstico. Vamos lá, testar a sua mente?
O que é o teste de Rorschach?
O Teste de Rorschach é um dos testes psicológicos projetivos mais famosos do mundo, usado para examinar as características da personalidade e o funcionamento emocional de cada pessoa.
Também conhecido como “teste do borrão de tinta“, esse exame intrigante foi criado pelo psiquiatra e psicanalista suíço Hermann Rorschach em 1921. No entanto, ele só começou de fato a ser usado em analises clinicas anos mais tarde.
O Teste de Rorschach é frequentemente usado para detectar padrões de pensamento ocultos e diferenciar as disposições psicóticas e não psicóticas no pensamento.
Além de ser muito eficiente na hora de determinar a personalidade de uma pessoa, o exame de Rorschach também é usado em casos forenses e de guarda de menores, auxiliando na avaliação do grau geral de adaptação de uma pessoa à sociedade.
➜ Veja a seguir como funciona e como fazer o teste de Rorschach e descubra verdades ocultas sobre você!
Como funciona o Teste de Rorschach?
O Teste de Rorschach consiste em dar respostas sobre com o que se parecem as 10 imagens com manchas de tinta simétricas. A partir das respostas, procura-se obter um quadro amplo da dinâmica psicológica do indivíduo.
Fato curioso: o uso de manchas de tinta, como uma forma de teste, não foi ideia do psicanalista suíço Rorschach.
Antes dele, profissionais como Binet, Henri, Dearborn e Kirkpatrick fizeram uso dessa técnica, sobretudo no estudo e na análise da imaginação e da criatividade das pessoas.
Apesar de ter feito alguns experimentos anteriores menos sistemáticos, foi apenas nos anos 1917-1918 que Rorschach começou um estudo mais organizado a respeito do uso do método de manchas de tinta no diagnóstico psiquiátrico, sobretudo no diagnóstico da esquizofrenia.
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Qual é a lógica do exame?
Inicialmente, o Teste de Rorschach, como todos os testes projetivos, baseia-se na chamada hipótese projetiva.
Ou seja, ao procurar sentido e explicação para manchas disformes, a pessoa projeta aspectos de sua própria personalidade e isso pode ser analisado.
O psicólogo responsável por aplicar o teste tem a possibilidade de, trabalhando, por assim dizer, “de trás para frente”, reconstruir os aspectos da personalidade que levaram às respostas dadas.
A hipótese projetiva baseia-se no conceito freudiano de projeção:
- Projeção clássica – um mecanismo de defesa, através do qual o indivíduo atribui de maneira inconsciente características negativas da própria personalidade a outras pessoas.
- Projeção generalizada ou assimilativa – esta é a tendência de determinadas características da personalidade, necessidades e experiências de vida de influenciar o indivíduo na interpretação de estímulos ambíguos.
Conforme os defensores do uso de testes projetivos, tais experiências possuem duas grandes vantagens em comparação aos testes estruturados:
- Eles “enganam” os mecanismos de defesa do indivíduo.
- Eles permitem ao intérprete do teste ter acesso a conteúdos não acessíveis à consciência do indivíduo testado.
Teste psicológico na prática
O teste de e Rorschach possui 10 pranchas diferentes, algumas com borrões coloridos, outras pretas e brancas. A pessoa que está sendo testada deve responder à pergunta: o que poderia ser isto?
Cada resposta é classificada sob 4 pontos de vista:
- Percepção – ou seja, se o borrão é visto na totalidade, ou se apenas uma parte é importante;
- Determinante – ou seja, que aspecto do borrão foi importante para a resposta: a forma, a cor, a impressão de movimento;
- Conteúdo – a figura descrita é de um ser humano, de um animal, uma parte do corpo humano, uma planta, uma paisagem, um objeto (arquitetônico, histórico, etc.);
- Originalidade ou vulgaridade da resposta – ou seja, se a resposta é, na cultura da pessoa que está sendo testada, uma resposta muito comum (que muitas pessoas dão) ou muito rara.
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