A redação é uma das partes mais temidas por alguns alunos que realizam a prova do Encceja, mas, a verdade é que você não precisa se assustar desde que se dedique e pratique, afinal, garantindo uma boa pontuação na redação, você terá boas chances de passar. Para te ajudar, deixamos aqui alguns modelos das melhores redações Encceja.
Como é a redação do Encceja?
Para começar, você precisa saber que prova de redação do Encceja 2024 exige que o estudante tenha a capacidade de desenvolver um texto dissertativo-argumentativo sobre um tema proposto na hora da aplicação do exame.
Ou seja, para se sair bem, o aluno precisa ser atualizado e estar antenado com os assuntos mais comentados nos meios de comunicação mais importantes do país. É preciso ter bagagem e demonstrar conhecimento cultural e visão de mundo.
Além disso, a prova também quer saber se o candidato é mesmo capaz de produzir um texto com argumentação clara, defender suas ideias de maneira impessoal e realizar uma proposta de intervenção para o problema em questão. Tudo isso, utilizando a norma culta da língua portuguesa, ou seja, sem cometer erros ortográficos.
Lembre-se que a redação vale 10 pontos, e você precisará tirar pelo menos 5 pontos para ser aprovado. Por isso, você precisa se dedicar e treinar bastante para estar preparado na hora do exame.
Comece fazendo boas leituras de livros e principais revistas de circulação nacional e acompanhe as dicas que damos a seguir:
Qual o tipo de redação do Encceja?
A prova de redação do Encceja é semelhante à do ENEM, já que ambas exigem que os participantes produzam um texto dissertativo-argumentativo. Conheça a estrutura a seguir:
Texto Dissertativo-Argumentativo
Esse tipo de texto exige que você seja capaz de apresentar um ponto de vista sobre o tema em questão e convencer o leitor de suas ideias, com clareza e bons argumentos, porém, de maneira impessoal.
Tema
A banca avaliadora propõe um tema surpresa, que só é descoberto na hora da prova e espera que o participante saiba falar sobre ele utilizando argumentos bem fundamentados e, principalmente, sem fugir do tema proposto. Lembre-se que a fuga do tema é motivo para sua redação ser zerada.
Estrutura do texto
Para escrever uma boa redação, você deve ter em conta a estrutura principal: introdução, desenvolvimento e conclusão.
A introdução é o momento de apresentar o assunto e destacar os principais argumentos que você defenderá. O desenvolvimento é o espaço no qual você defende os seus argumentos perante o seu leitor.
Na conclusão, você deve apresentar uma solução para o problema em questão, ou seja, uma proposta de intervenção ao tema. Lembre-se que essa proposta precisa respeitar os direitos humanos e ser clara, para que você não corra o risco de zerar sua redação.
Posicione-se de forma clara
Ao defender um assunto, é importante que você não fique “em cima do muro”, indeciso. Apresente seu ponto de vista, utilize os conhecimentos que você adquiriu com suas leituras, cite frases de autores renomados das variadas áreas do conhecimento, mas lembre-se sempre de se posicionar de maneira firme.
Utilize a norma culta
Nenhuma redação poderá ser levada a sério se não estiver escrita em norma padrão da Língua Portuguesa. Aqui, é o momento de você demonstrar que aprendeu bem a gramática e a ortografia, portanto, esteja atento à acentuação correta, sinais de pontuação e grafia das palavras.
3 modelos de redação nota 10 do Encceja
Modelo 1 – Lucio Miranda de Jesus Neto
Problemas no trabalho, falta de convívio familiar e doenças da mente. Essas são algumas das consequências que o excesso de uso das redes sociais podem causar. Nesse sentido, é necessário encontrar subterfúgios para resolver essa inercial problemática.
É importante abordar, primeiramente, que diversos acidentes de trânsito ocorridos no Brasil foram devido àquele milésimo de tempo para checar alguma notificação das redes sociais. De acordo o site TEC MUNDO, “O brasileiro gasta 650 horas por mês navegando nas redes sociais”. Diante do exposto, fica evidente a falta de educação das pessoas em relação ao uso das redes sociais e a escassez de recurso para com que essa educação seja gerada.
Convém lembrar, que só em 2012, o Brasil faturou 22,5 bilhões de reais com a venda de aparelhos eletrônicos, de acordo ao publicado no site E-COMMERCE. Pensando no tempo que era perdido durante o acesso, o Instagram, rede social americana, investiu em um recurso no qual o usuário define quanto tempo pretende durar o acesso e ao fim desse tempo ele é avisado. Diante dos fatos, fica exposto que o usuário de redes sociais necessita de uma reeducação tecnológica.
Em virtude dos fatos é necessária uma deliberação a respeito do excesso de tempo gasto nas redes sociais. Portanto, O MEC (Ministério da Educação e Cultura) deve inserir na grade curricular uma matéria de Educação Tecnológica com objetivo, de ensinar aos alunos uma maneira positiva para usar as redes sociais e os aparelhos tecnológicos. Sendo assim, tais medidas visam resolver essa inercial problemática de forma pacífica e democrática.
Modelo 2: A conscientização sobre o consumo – Lázaro José Cintra
A conscientização sobre o consumo A Revolução Industrial e o consequente avanço do Capitalismo promoveram uma aceleração no consumo. A ideia transmitida era a de evolução, crescimento. Mas, as pessoas se questionam sobre isso? Quando vão adquirir um bem ou serviço, perguntam se realmente precisam dele?
Ao que tudo indica, sim. Atualmente é cada vez mais comum se deparar com ações voltadas para formas de consumo menos agressivas à natureza. Ações para a busca por produtos recicláveis e melhor utilização dos recursos têm sido cada vez mais constantes.
Além disso, o usso da coletividade tem crescido bastante. Meios de transporte compartilhados, moradias coletivas e até mesmo o compartilhamento de peças de vestuário têm aumentado, em uma clara preocupação com a melhor utilização dos produtos, bem como melhor aproveitamento dos recursos naturais.
A partir dos fatos apresentados é possível concluir que a visão sobre consumir de forma consciente tem se tornado cada vez mais comum. Dessa forma, torna-se melhor a relação homem x natureza de modo que todos tendem a sair ganhando.
Modelo 3 – Consumo Consciente: Uma Realidade Em Alta – Joaquin San Segundo Candelas
Já estão ficando velhos os tempos nos quais o consumir de maneira ilimitada era
uma atitude invejável. O que agora impõe-se é praticar formas de consumo nas quais se valorizem mais o uso do que a propriedade, a estabilidade financeira familiar, a necessidade de reutilizar e/ou reciclar e a preocupação pela contaminação do meio ambiente e pelo esgotamento dos recursos naturais.
Sabe-se que muitas pessoas estão mudando de hábitos e costumes. Elas
estão partilhando a utilização do carro, por várias pessoas, para ir e voltar
do trabalho, alugando bicicletas e patins eléctricos, desta maneira evita-se a
necessidade de consumir recursos naturais para aumentar a fabricação desses produtos para que possa ser comprado por esses consumidores, e eles não precisam endividar-se para comprá-los.
Constata-se uma maior preocupação por utilizar e/ou reutilizar os produtos de bens de consumo por mais tempo, como eletrodomésticos, eletroeletrônicos, roupas, sapatos, etc. e quando se decide trocar ou não usar mais existe uma
preocupação em doar ou entregar para reciclagem ou coleta seletiva.
Deve-se exigir dos poderes públicos medidas e ações que fomentem a
prática de essa nova forma de consumir. Exigir das Prefeituras um aumento de vias para bicicletas, uma isenção de imposto federal para empresas fabricantes que recolham e reciclem o bem de consumo usado e o transformem em um novo.