O sistema de educação brasileiro esteve em pauta no último ano, e passou por algumas mudanças, gerando dúvidas na população. Então, se você está se perguntando: “Ensino Fundamental vai até que Ano?”, veja aqui a resposta e saiba tudo sobre o novo sistema
![Ensino Fundamental vai até que ano? Menino posa para foto em destaque na sala de aula com colegas e professora ao fundo](https://neteducacao.com.br/wp-content/uploads/2024/03/i-have-got-best-classmates-world.jpg)
Ensino Fundamental vai até que ano?
O Ensino Fundamental conta atualmente com nove anos, com as crianças começando no 1º ano com pelo menos seis anos de idade. Posteriormente, o nível é concluído no 9º ano, por adolescentes de no mínimo 14 anos de idade.
Os nove anos do Ensino Fundamental são divididos em duas etapas: os anos iniciais, que vão do 1º ao 5º ano, e os anos finais, que vão do 6º ao 9º.
![Ensino Fundamental vai até que ano? Menino posa pra foto olhando para trás sentado em sua mesa na sala de aula](https://neteducacao.com.br/wp-content/uploads/2024/03/low-angle-kids-class.jpg)
Mudanças no Ensino Fundamental
Apesar da confusão criada sobre supostas mudanças, o Ensino Fundamental não passou por nenhuma alteração no último ano. Na realidade, a última modificação realizada no sistema de ensino de nível fundamental aconteceu em 2006.
A mudança foi estabelecida por meio da Lei Nº 11.274/2006, que alterou dois pontos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no que se refere ao Ensino Fundamental. Em primeiro lugar, a duração do nível foi aumentado de oito para nove anos.
Além disso, a idade indicada para matrícula obrigatória, diminuiu de sete para seis anos de idade, com o propósito de estimular o desenvolvimento da criança integralmente.
![Ensino Fundamental vai até que ano? Crianças levantam a mão para responder professora na sala de aula](https://neteducacao.com.br/wp-content/uploads/2024/03/perfect-prepare-lesson.jpg)
Novo Sistema
A confusão sobre alterações no Ensino Fundamental foi motivada pelo novo sistema do Ensino Médio, que passou por grandes mudanças em 2022, e mais algumas no fim de 2023. O currículo foi alterado para incluir itinerários formativos de escolha do estudante.
A mudança foi realizada a fim de que o novo modelo tornasse o Ensino Médio mais atrativo para os estudantes, com o propósito de reduzir a evasão escolar. No entanto, sua implementação não foi assertiva, e a maioria das escolas não conseguiu criar currículos conexos.
Aliás, além de não ser bem sucedido, o novo modelo acabou sendo duramente criticado tanto pelos alunos e seus familiares, como por profissionais da área da educação. E a reação negativa acabou surtindo efeito, já que no fim de 2023 o Governo Federal anunciou uma nova proposta.
Com o intuito de resolver os problemas do modelo já implantado, o Ministério da Educação estabeleceu um currículo diferente. Na nova proposta 2.400 horas, das 3 mil previstas para o nível, serão voltadas à formação básica, e só serão permitidos quatro itinerários formativos.
O texto com as alterações ainda não foi aprovado, mas a expectativa é que o assunto seja resolvido até o fim de 2024.
![Ensino Fundamental vai até que ano? Adolescentes posam na sala de aula](https://neteducacao.com.br/wp-content/uploads/2023/10/jovens-alunos-na-sala-de-aula.jpg)
Benefício contra evasão
Além das alterações no currículo, o Governo Federal desenvolveu um projeto de incentivo financeiro para lutar contra a evasão escolar. Nomeado como Pé de Meia, o programa pretende pagar um benefício de até R$ 3 mil reais por estudante, por ano.
Contudo, os beneficiados precisam bater algumas metas, que podem render um total de R$ 9.200, apenas para se matricular, frequentar as aulas, concluir o Ensino Médio e participar do Enem. Lembrando que é cobrada uma frequência mínima de 80% e não pode ter reprovação.
Também é importante ressaltar que o programa foi criado para incentivar a educação de jovens de baixa renda, por isso, para participar é preciso:
- Ter entre 14 e 24 anos de idade;
- Estar matriculado no Ensino Médio em escola da rede pública de ensino (federais, estaduais, distrital e municipais);
- Ser integrante de família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
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